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Desvio bilionário do governo Silval poderia ter mantido hospitais e viaturas em MT

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Desvio bilionário do governo Silval poderia ter mantido hospitais e viaturas em MT

Ednilson Aguiar/O Livre

 novo pronto-socorro de cuiabá

Dinheiro desviado daria para construir 6 hospitais como o novo Pronto-Socorro de Cuiabá

Um levantamento feito pela Controladoria Geral do Estado (CGE) concluiu que mais de R$ 1 bilhão foram desviados dos cofres públicos no governo de Silval Barbosa (PMDB). Com esse valor daria para manter serviços de Saúde e de Segurança Pública por um ano e ainda sobraria para pagar um mês de folha de pagamento, segundo cálculo feito pelo controlador-geral do Estado, Ciro Gonçalves.

VEJA COBERTURA COMPLETA DA DELAÇÃO

A soma feita pelo controlador inclui a construção do novo Pronto Socorro Cuiabá (R$ 80 milhões), um ano de medicamentos de alto custo (R$ 25 milhões), um ano de funcionamento de seis hospitais regionais (R$ 250 milhões), um ano de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) via municípios (R$ 90 milhões), um ano de locação de veículos para as polícias militar e civil (R$ 33 milhões) e um mês de folha de pagamento no ano de 2014 (R$ 550 milhões).

“Essa conta foi feita com base no comportamento histórico de despesas do Estado que observamos aqui na CGE”, explicou o secretário, citando que, para isso, utilizou o Monitoramento Inteligente de Risco e Auditoria (Mira).

O cálculo do controlador dá um total de R$ 1,028 bilhão – ainda é menos do que o desvio apontado pela CGE no governo passado, no valor de R$ 1,037 bilhão.

Outras obras

O novo Pronto Socorro de Cuiabá deve custar em torno de R$ 160 milhões para entrar em funcionamento, com a obra física e os todos equipamentos, segundo estimativas da Prefeitura. Desse modo, com o recurso desviado no governo passado, seria possível construir e equipar seis Prontos Socorros, e ainda sobraria dinheiro. 

Joana Castro

Arte desvios Silval - 6 PS

Em sua delação premiada, entre outras revelações, o ex-governador Silval Barbosa e sua família confirmaram desvios e propinas em diversos contratos do governo estadual. Entre os eventos de corrupção citados na delação, estão incentivos fiscais, contratos do MT Saúde e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), fornecimento de combustível, obras do MT Integrado, do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e da Arena Pantanal.

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