Ednilson Aguiar/O Livre
A disputa por uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE) promete ser mais acirrada que o de costume. A vaga nem está disponível, pois o Superior Tribunal Federal (STF) ainda não liberou a sucessão, paralisada desde dezembro de 2014, mas três deputados já se colocam como candidatos a conselheiro.
Guilherme Maluf (PSDB) e José Domingos Fraga (PSD) falaram ao LIVRE sobre seus planos de ocupar um lugar no plenário do TCE. Sebastião Rezende (PSC), por sua vez, preferiu não gravar. “Quando a vaga for aberta oficialmente, será o momento oportuno para essa conversa. E acho que isso ainda vai demorar”, disse Rezende.
Zé Domingos se diz preparado para a vaga, citando seu histórico como gestor público, e destaca que o papel principal do TCE é avaliar a aplicação do dinheiro público. “A principal função é analisar com rigor e transparência as contas públicas. Onde existe aplicação do dinheiro público, tem que ter interferência do TCE para analisar a transparência, eficiência e eficácia”, disse.
O tucano Maluf fala das suas qualificações e defende a ampliação do papel do TCE. “É um órgão de controle externo, é uma corte de contas, que faz julgamentos e controle externo. Esse é o objetivo básico. Acredito que pode ser ampliado, porque os TCEs têm técnicos capacitados, capazes, que podem ajudar na gestão”, disse.
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