Mato Grosso

Deputados mantêm proibição a hidrelétricas e liberam uso de canabidiol no SUS

Sessão de vetos foi movimentada por liberação do Governo para derrubar veto a PCH e tom eleitoral de deputados em defesa de projetos

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Deputados mantêm proibição a hidrelétricas e liberam uso de canabidiol no SUS
(Foto: JL Siqueira/ALMT)

Deputados estaduais derrubaram o veto do Governo ao projeto de lei que proíbe a instalação de usinas hidrelétricas às margens do rio Cuiabá. A normativa recebeu 20 a favor e 3 contra e se manteve, após liberação do governo pela derrubada do veto.  

A proposta foi o principal assunto da sessão especial dessa quarta-feira (24), cuja pauta ficou concentrada em mais de 30 vetos. Com a galeria cheia de eventuais eleitores, a maioria dos deputados estaduais aproveitou a deixa para revezar em falas em defesa da proposta, exaltando “a história, a cultura e rio”. 

O mais enfático foi o deputado Wilson Santos (PSD), autor da proposta. Ele usou um tom acalorado para dizer que “nós vamos fazer história aqui hoje. Vamos derrubar esse veto e manter o respeito ao povo centenário, à cultura do nosso estado e ao rio Cuiabá que faz parte da nossa cultura, da nossa história”. 

A base do governo foi liberada a votar horas antes do início da sessão. Wilson Santos era um dos questionava o argumento de inconstitucionalidade defendido pelo Governo. Segundo ele, União, Estados e municípios são concorrentes na legislação sobre assuntos de terra e água. 

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Os deputados também mantiveram a aprovação à norma que obriga o Estado a fornecer medicamento à base do canabidiol pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  

A entrada de medicamento do extrato da maconha no rol da rede pública foi votada em dois projetos de lei. O primeiro passou pela Assembleia Legislativa, foi vetado pelo governo e os deputados mantiveram a restrição. 

O segundo projeto teve trâmite semelhante, mas o veto foi derrubado por 16 votos a 6. A lista de doenças que podem ser tratadas vai de esquizofrenia e doença de Parkinson a diabetes, náuseas e câncer. 

Dos vetos mantidos, os deputados rejeitaram uma proposta que impediria as concessionárias com administração de rodovias de cobrar pedágios antes do início das obras previstas em contrato – como asfaltamento ou duplicação de estradas. 

O projeto de autoria do deputado Faissal Calil (Cidadania) recebeu 14 votos pela manutenção do veto e 9 pela derrubada. Segundo ele, a justificativa da regra seriam as dificuldades de motoristas que pagariam imposto para atravessar de trechos de rodovias estaduais ruins.

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