Depois de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negar, na tarde desta quinta-feira (9), o pedido de suspeição da juíza Selma Rosane Arruda para julgar a Operação Sodoma, a promotora Ana Cristina Bardusco Silva, da 14ª Promotoria Criminal Especializada na Defesa da Administração Pública e Ordem Tributária, ressaltou, em nota, que a decisão vai trazer mais segurança jurídica para a continuidade dos trabalhos de combate à corrupção em Mato Grosso.
Bardusco está á frente das investigações relacionadas à operação Sodoma, no âmbito do Ministério Público.
A promotora salientou que “em nenhum momento teve dúvidas de que a condução das investigações e as homologações das colaborações premiadas ocorreram dentro da legalidade”, segundo a notícia do MP.
O procurador-geral de Justiça, Mauro Benedito Pouso Curvo, também comentou a decisão desta quinta-feira. “Foi uma grande vitória para a sociedade mato-grossense, uma vez que preserva todo o trabalho que vem sendo realizado no combate à corrupção em nosso Estado”, disse.
O promotor Marcos Regenold Fernandes, coordenador do Núcleo de Apoio para Recursos (NARE) do Ministério Público, acompanhou o julgamento no STJ do começo ao fim.