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Compra e venda de imóveis tem alta de 11% em Várzea Grande

Percentual é refente ao número de imóveis comercializados. Em faturamento, o crescimento foi de 3,19%

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Compra e venda de imóveis tem alta de 11% em Várzea Grande
(Foto: Divulgação / Fecomércio)

A primeira pesquisa que monitora os Indicadores do Mercado Imobiliário em Várzea Grande, referente ao primeiro semestre de 2022, aponta que o município atingiu, em faturamento, mais de R$ 582,1 milhões. A alta foi de 3,19% se comparado ao primeiro semestre do ano anterior.

O crescimento, observado na pesquisa realizada pelo Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT), também ocorreu no número de imóveis transacionados no período, passando de 2.705 para os atuais 3.005, uma elevação de 11,12%.

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O presidente do Secovi-MT, Marco Pessoz, que também responde pela vice-presidência da Fecomércio-MT, destacou o bom desempenho do segmento, mesmo com o aumento da taxa de juros e das incertezas que o período eleitoral causa na economia.

“Assim como na capital, o município vizinho segue em ritmo de crescimento no mercado imobiliário, apresentando índices melhores do que o esperado para o atual momento econômico e político”.

Os dados, que foram obtidos em parceria com a Prefeitura de Várzea Grande, por meio de fonte de dados do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), e com apoio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-MT), mostram uma retração no ticket médio de compra dos imóveis, de -7,58%, que passou a ser de R$ 193,6 mil. No entanto, o percentual financiado passou de 26,62% no primeiro semestre de 2021 para 29,76% neste ano.

Imóveis mais baratos

Para Pessoz, os números revelam uma maior procura por imóveis mais baratos, em especial, com perfil para assalariados. “A pesquisa revela uma procura por imóveis com valores mais reduzidos, o que pode ser consequência da alta dos juros, que diminui o poder de compra das famílias. No entanto, a maior procura por financiamento imobiliário tem partido por famílias assalariadas, que têm buscado imóveis residenciais para sair do aluguel e conquistar a tão sonhada casa própria”.

A região norte do município apresentou o maior número de unidades transacionadas (1.303), onde a maioria eram residenciais localizadas, principalmente, em condomínios. A região oeste foi a segunda com maior número de imóveis vendidos (931), tendo no bairro Parque Paiaguás um grande fluxo de vendas.

O mês de janeiro apresentou a maior movimentação imobiliária no período, com 727 unidades comercializadas. Os meses seguintes seguem sendo menores, com o pior momento para o mês de abril, com apenas 285 imóveis transacionados. Já os meses seguintes crescimento, passando para 518 em maio e 551 no mês seguinte.

(Com Assessoria)

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