Rovena Rosa/Agência Brasil
Companhias aéreas que atuam no Brasil prometem tarifas menores para os passageiros que carregarem apenas bagagem de mão e vão cobrar R$ 30 para cada mala despachada em voos domésticos. Em março, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou mudanças nas regras para o transporte aéreo. A medida chegou a ficar suspensa pela Justiça, mas foi liberada no final de abril. Com as novas regras, o limite de peso da bagagem de mão aumentou de cinco para dez quilos.
Latam
A primeira a adotar as mudanças será a Latam. As passagens nacionais emitidas a partir desta quinta-feira (18) terão a franquia de uma mala de 23 quilos. Esse já é o peso permitido atualmente, mas não há limite de número de malas. Em julho, a regra vai mudar: bagagens despachadas em voos domésticos serão cobradas. Nas compras antecipadas, o preço da primeira mala será R$ 30. Quem optar por não despachar bagagem terá preços especiais, diz a Latam. Já a franquia para voos internacionais será reduzida de duas malas de 32 quilos para duas malas de 23 quilos. A cobrança pelo excesso de bagagem também terá mudanças, com tarifas fixas por peso e por tamanho das malas. As mudanças vão valer para bilhetes emitidos a partir de amanhã.
Azul
A partir do dia 1º de junho, a Azul diz que vai oferecer passagens mais baratas para clientes que não despacharem bagagens. Ao optar por essa tarifa, o cliente poderá escolher pela compra ou não do serviço de bagagem despachada e, se mudar de ideia, poderá despachar uma mala de 23 quilos por R$ 30. Os clientes que comprarem a passagem pelo preço normal terão direito a despachar uma bagagem de 23 quilos.
Gol
A Gol também vai oferecer, a partir de 20 de junho, uma tarifa mais barata para quem não despachar bagagens, chamada de light. As tarifas com preço normal vão incluir uma mala de 23 quilos. Se o cliente que comprou o bilhete da tarifa light decidir depois despachar uma bagagem, poderá pagar separadamente. A taxa também será de R$ 30 para um volume de até 23 quilos.
Avianca
A Avianca disse que prefere estudar a questão nos próximos meses para criar produtos tarifários customizados para melhor atender às necessidades dos diferentes perfis de clientes.
(Com Agência Brasil)
