A comerciante Rosimeire Soares Perri, 52 anos, que estava desaparecida desde a última terça-feira (16), foi encontrada morta na tarde desta quinta-feira (18) na Passagem da Conceição, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá).
A informação foi confirmada pela Polícia Judiciária Civil. Uma equipe da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) já está no local.
Segundo a Polícia Militar, uma equipe do Batalhão da Rotam encontrou o carro de Rosimeire perto de um lava-jato no Bairro Vila Artur, em Várzea Grande.
No local havia vários homens, que foram abordados, e com um deles foi encontrada a carteira de habilitação (CNH) da vítima.
Com a presença do suspeito, os policiais da Rotam conseguiram chegar ao corpo da comerciante, na Passagem da Conceição, também em Várzea Grande. Ela estava com um ferimento no pescoço que, a princípio, não foi possível identificar se é de tiro ou faca.
O suspeito encontrado com a CNH da vítima foi preso e equipes da Rotam continuam em buscas a outros suspeitos envolvidos no crime.
O caso
Rosimeire trabalhava com embalagens e equipamentos para fabricação e venda de sorvete e havia sido vista pela última vez pelos familiares na terça-feira (16), pouco antes do meio-dia.
Ela havia saído de casa para fazer uma entrega e, depois, iria se encontrar com a filha para almoçar. Porém, não apareceu. Desde então, a família tentava a encontrar.
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Troca de mensagens
Um dia após o desaparecimento, o número do WhatsApp de Rosimeire foi mudado e, por meio de uma mensagem, ela – ou alguém se passando por ela – disse que não era preciso se preocupar, porque tinha viajado a trabalho para Sinop.
As filhas continuaram a fazer questionamentos pelo celular e, na noite de quarta-feira (17), uma mensagem informou que ela estava em Lucas do Rio Verde e que seguiria para Cáceres.
Outra modificação foi o status do celular, que passou a ter uma mensagem dizendo que “ela não estava desaparecida, tinha apenas viajado a trabalho”.
Contudo, a situação não mostra consistência, já que Rosimeire atendia todos os clientes do interior pela internet e por transportadora. Nunca fazia viagens.
Por este motivo, desde o primeiro dia, a família entrou em contato com a polícia e com os veículos de comunicação em busca de informações.
Estranhamento, nesta quinta-feira (18), após sua filha, Deluse Karine Perin, dar uma entrevista no programa Cadeia Neles, da Record, as mensagens pararam de ser visualizadas.