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Ciclistas e cadeirantes se queixam de catraca na UFMT

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Ciclistas e cadeirantes se queixam de catraca na UFMT

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) possui um campus com acesso a pelo menos três avenidas de Cuiabá. Mas pessoas com mobilidade reduzida ainda enfrentam dificuldades em uma entrada controlada por catraca. É o caso do servidor público Paulo Barth, ex-estudante da instituição que ainda se depara com o desafio, como relatou nas redes sociais.

Na ocasião do desabafo, Paulo tentava sair da universidade para a Estrada do Moinho, após uma perícia médica realizada no campus. Em postagem no Facebook, ele explica que a entrada em questão é via de acesso de ciclistas que utilizam a ciclovia da Avenida Jornalista Arquimedes Pereira Lima. Inclusive ele que, mesmo cadeirante, se locomove em handbike e moto elétrica com frequência.

Como o vídeo e a foto mostram, a roleta do local já chegou a ser serrada como uma gambiarra para facilitar a passagem.

Mas a situação não é novidade para o ex-aluno de Filosofia, curso que tem como entradas mais próximas os portões que dão acesso à Avenida Edgar Vieira, ao lado da empresa Color Press, e à Avenida Fernando Correa, no Intituto de Liguagens (IL), ambas com catracas.

Paulo estudou na instituição de 2003 a 2013 e contou esperar pelo menos meia hora todas as vezes que tentou entrar como pedestre, sem que precisasse dar uma longa volta pelas guaritas por onde entram os carros.

“Eu localizava o andante mais próximo para acionar o guarda, mas até encontrar um responsável eu perdia muito tempo esperando”. Ele ainda afirma já ter sido carregado em pé, por cima das roletas, em uma das tentativas de entrar pelos portões laterais que ficam trancados a maior parte do tempo.

No início do ano, após a posse da atual gestão da UFMT e pressão do movimento estudantil durante os movimentos de ocupação na universidade, no fim do ano passado, as entradas começaram a passar por readequação. As catracas foram travadas, através de solda, e a abertura dos portões foi providenciada. Exceto a entrada que foi objeto de reclamação.

A administração da instituição informou, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra), que a reforma não ocorreu no local devido a processos burocráticos de adequação. “Isso acontece porque é necessário realizar outras obras de infraestrutura, como o calçamento do solo e rampa de acesso, alterações na localização do portão, dentre outras ações que estão no planejamento da Sinfra para serem executadas em 2018”.

Segundo Paulo Barth, na mesma ocasião da postagem, pessoalmente procurou a Sinfra que prometeu providências ainda este mês. Ele acredita que a provocação nas redes é necessária para pressionar melhorias. “Tudo que é publicizado tem que ter uma resolução”, afirmou. 

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