Mato Grosso

Carvalho assegura que debate sobre demissão de servidores nunca existiu

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Carvalho assegura que debate sobre demissão de servidores nunca existiu
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, assegurou que a discussão sobre a possibilidade de o governo do Estado demitir servidores efetivos nunca chegou à mesa do governador Mauro Mendes (DEM). O assunto veio à tona na última semana, durante apresentação dos dados do primeiro quadrimestre das contas do Executivo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Na oportunidade, o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, declarou que o governo poderia demitir servidores que ainda estão em estágio probatório para se adequar ao limites estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para o gasto com pessoal. Conforme Gallo, Mato Grosso já teria ultrapassado esse limite em R$ 1 bilhão. A afirmação do secretário foi feita um dia após servidores da educação aprovarem a deflagração de greve geral.

Carvalho ressaltou, no entanto, que embora exista essa previsão na LRF, em nenhum momento essa possibilidade esteve na pauta do Executivo. “Dentro da LRF isso é permitido, mas não significa que vai ser colocado em prática. Isso não existe. Em nenhum momento a discussão sobre qualquer demissão de servidores efetivos esteve na mesa do governador”, pontuou em visita ao LIVRE nesta terça-feira (28).

O secretário-chefe assegurou ainda que não existe “excesso” de servidores públicos no governo de Mato Grosso e disse que se “surpreendeu positivamente” ao ser empossado no cargo. “Os servidores públicos como um todo são pessoas do bem, comprometidas e engajadas com o desenvolvimento do Estado. Têm pessoas que trabalham no serviço público que eu gostaria muito que trabalhassem na minha empresa”.

Segundo ele, o governo tem consciência de que o sucesso da gestão Mauro Mendes depende do servidor público. “Precisamos ter eles do nosso lado. Não existem lados opostos nessa relação, governo e servidores são um lado só e é dessa forma que vamos governar os quatro anos”.

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