Cuiabá

Câmara de Cuiabá emite nota de repúdio à Edna Sampaio: “machista e misógina”

Presidente Chico 2000 diz que vereadora usou liminar a seu favor como "salvo conduto" para ofender colegas

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Câmara de Cuiabá emite nota de repúdio à Edna Sampaio: “machista e misógina”

O presidente da Câmara dos Vereadores de Cuiabá, Chico 2000 (PL), emitiu uma nota de repúdio à atitude da vereadora Edna Sampaio (PT) por ofensa aos colegas.

Segundo ele, Edna tenta “se vitimizar” para convencer “incautos” de suposta manobra no processo parlamentar em que é investigada por desvio de finalidade no uso da verba indenizatória (VI).

“Atravessando uma investigação por supostas irregularidades, a parlamentar, no afã de [se] vitimizar perante alguns incautos, preferiu desferir agressividades desde o primeiro momento com a denúncias, culminando no malfadado vídeo”, disse Chico 2000.

A vereadora Edna Sampaio postou esta semana em suas redes sociais uma montagem em vídeo de imagens de suas atividades e com a trilha sonora de uma música com xingamentos.

A parte na letra que causou revolva diz “fé pra enfrentar esses filha da puta (sic)”. O presidente da Câmara diz que Edna Sampaio fez uma “clara referência” aos demais vereadores, com objetivo “acintoso” (mal-intencionado), ou seja, de ofensa.

O vídeo foi postado poucos dias após a Justiça suspender provisoriamente o processo de investigação à Edna Sampaio na Comissão de Ética e Decoro. A decisão foi dada após a Comissão aprovar por unanimidade a cassação do mandato da vereadora.

Edna foi investigada por cobrar a transferência de mensalidades da verba indenizatória a sua ex-chefe de gabinete Laura Natasha de Abreu. Somente durante os meses de trabalho de Laura, foram entregues para a vereadora cerca de R$ 20 mil.

Chico 2000 disse que Edna Sampaio usou a decisão liminar como “salvo-conduto” para ofender os demais colegas e suas mães, se referindo a ambos como “filho da puta”.

“O palavrão usado pela vereadora é machista e misógino, o que contradiz a vereadora que diz lutar contra o machismo e a misoginia [ódio ou aversão às mulheres]”, afirmou.

A Justiça de Mato Grosso concedeu a liminar à vereadora Edna Sampaio com a justificativa da defesa de “atropelo” de etapas no desenrolar da investigação na Comissão de Ética.

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