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Bolinha foi diagnosticado com leishmaniose em 2016, quase foi levado à morte, mas hoje é tratado contra a doença
Bolinha, como é chamado por seus donos, foi diagnosticado em 2016 com a doença parasitária leishmaniose e, por este motivo, teve a sua morte decretada pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de São Paulo, que pretendia realizar a eutanásia no animal.
Os “pais” de Bolinha, não concordando com o fato, iniciaram uma batalha na Justiça para conseguir manter o cão vivo. Isso se deu quando foi descobert a doença, por meio de um exame, fazendo o CCZ pedir o recolhimento do animal, o que não aconteceu, levando à aplicação de uma multa a seus donos.
O caso teve somente uma decisão favorável a Bolinha e seus tutores um ano depois. No recurso, os donos argumentaram pelo possível tratamento do animal de estimação, utilizando o 1º medicamento no país feito para tratar a leishmaniose em cães.
Foi então que, em dezembro do ano passado, os desembargadores da 3ª Câmara de Direito Público acataram a justificativa para deixar o animal vivo. Foi determinado que Bolinha terá acompanhamento veterinário e que o órgão responsável poderá monitorar o caso, cabendo também recurso da decisão.
Segundo o sargento Vidal, que é defensor de animais em Mato Grosso, o cão diagnosticado com a doença ainda vive entre 10 a 12 anos, desde que seja mantido o tratamento, com as medicações corretas. Para ele, a decisão foi correta, por se tratar de uma vida. D, pois o cão não teve culpa ao adquirir a doença, que é transmitida pelo mosquito-palha.
(Com informações da Folha de São Paulo)