O presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho adotou parcimônia para o seu momento dentro do União Brasil, nas articulações políticas para a campanha à Prefeitura de Cuiabá em 2024.
No intervalo de dias, na semana passada, Botelho se viu crescendo na pesquisa de intenção de votos e ouviu o presidente do partido em Mato Grosso, governador Mauro Mendes, declarar apoio à candidatura de seu concorrente, deputado federal licenciado Fábio Garcia.
Botelho não fez até o momento nenhum comentário contundente nem sobre uma nem sobre a outra situação. Ele disse que os números da pesquisa mostram o resultado de trabalhos de pré-campanha, mas ainda seria muito cedo para servir de trunfo.
“Esses números ainda vão mudar muito, mas não resta dúvida de que é um reconhecimento do nosso trabalho, eu tenho que agradecer as pessoas que estão acreditando em nosso trabalho”, disse.
Conforme os números do Instituto MT Dados, o deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) e o deputado federal Abílio Brunini (PL) estão tecnicamente empatados na quantidade de eleitores que votariam neles no 1º turno da eleição de 2024 para prefeito de Cuiabá.
A vantagem de Botelho está, no momento, nos hipotéticos cenários de 2º turno. Conforme a pesquisa, Botelho venceria a eleição contra qualquer concorrente.
Os dados de pesquisa eleitoral são usados geralmente como moeda de maior valor nas articulações de campanha, dentro do próprio partido e nas alianças com outros grupos. Botelho resolveu não capitalizar com os números, por enquanto.
A cautela é mostrada pelas prováveis flutuações dos resultados das pesquisas e o longo tempo que existe daqui até outubro de 2024, mês da próxima eleição municipal.
Botelho evitou comentar a declaração de Mauro Mendes e disse que segurará as decisões sobre sua eventual saída do União Brasil, em decorrência do avanço para definição por Fábio Garcia. O novo partido mais cogitado é o PSD (Partido Social Democrático).
“A questão de eleição vai ser discutida no momento da eleição propriamente dito, já a questão partidária vai ser discutida, provavelmente, no início do ano que vem”, afirmou.