Cuiabá

Base esvazia Câmara e evita ataques contra prefeito após Justiça suspender processo; oposição protesta

Oposição diz que ausência foi um boicote da base do prefeito Emanuel Pinheiro ao protesto por interrupção de caso

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Base esvazia Câmara e evita ataques contra prefeito após Justiça suspender processo; oposição protesta

A Câmara dos Vereadores de Cuiabá cancelou a sessão desta quinta-feira (16) por falta de quórum parlamentar. Menos de 9 dos 25 vereadores compareceram ao plenário, quantidade que não atinge um terço dos eleitos como o exigido pelo regimento interno, para a abertura de sessão. 

A maioria dos vereadores faltou ao trabalho um dia após a Justiça suspender a comissão processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). E, coincidência ou não, os vereadores que compareceram são da oposição. 

A ausência foi interpretada como um boicote dos colegas ao protesto que a oposição faria à decisão do juiz Márcio Aparecido Guedes. Eles colocaram nariz de palhaço e classificaram a situação como uma ofensa. 

“Está inteirando a corrupção em Cuiabá, a corrupção está vencendo em Cuiabá. Só um prefeito corrupto se a maioria dos vereadores passa pano, fica do lado dele”, disse Dilemário Alencar (União Brasil). 

 A presidência da Câmara ainda não se pronunciou sobre a ausência de dois terços vereadores. O juiz da 2ª Vara de Fazenda Pública Márcio Aparecido Guedes mandou suspender a investigação a Emanuel Pinheiro por suposta irregularidade. 

O magistrado acatou um mandado de segurança cível em que a defesa alega que validade do relatório técnico da Polícia Civil, que serviu para o afastamento do prefeito pela segunda vez em março e a abertura da comissão processante, foi relativizado pelo ministro Ribeiro Dantas, do STJ (Superior Tribunal de Justiça). 

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