Crônicas Policiais

Tio é preso e esposa é procurada por torturar sobrinho criado como filho em MT

Segundo a PJC, o menino de 6 anos era colocado de joelhos, por horas, em cima de pedras e grãos de milho, além de sofrer espancamentos frequentes

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Tio é preso e esposa é procurada por torturar sobrinho criado como filho em MT
Ilustrativa / Ednilson Aguiar/ O Livre)

Um casal de tios, investigados pelo crime de tortura praticado contra o sobrinho que criavam como filho, em Planalto da Serra (255 km de Cuiabá), teve o mandado de prisão preventiva decretado com base em investigações da Polícia Civil, conduzidas pela Delegacia de Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá).

O homem de 31 anos e a mulher de 28 anos respondem pelo crime de tortura infantil contra o sobrinho. O suspeito foi preso em flagrante pelo crime na última terça-feira (25). A participação da mulher no crime foi identificada após a prisão do marido e a suspeita é considerada foragida.

As investigações iniciaram após o Conselho Tutelar do Planalto da Serra receber denúncia sobre uma criança, de 6 anos, que era vítima de maus-tratos diários, em uma fazenda a cerca de 54 quilômetros da cidade.

Com base nas informações, as equipes do Conselho Tutelar e da Polícia Militar foram até o local, onde constataram a veracidade das informações, encontrando a criança com vários hematomas espalhados pelo corpo, evidenciando lesões corporais.

O suspeito foi conduzido à Delegacia de Chapada dos Guimarães, que aprofundou as investigações, descobrindo que a criança não apenas sofria maus-tratos, como era submetida a torturas diárias pelos tios, os quais chamava de pai e mãe.

Segundo testemunhas, a vítima era colocada de joelhos, por horas, em cima de pedras e grãos de milho, além de sofrer espancamentos frequentes.

Durante as investigações, também ficou claro que os atos de violência eram praticados tanto pelo tio quanto pela tia, que criavam o sobrinho desde os seus 9 meses de idade. A vítima foi ouvida por uma equipe psicossocial da Delegacia de Chapada dos Guimarães, oportunidade em que foram confirmadas as agressões sofridas.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Eugênio Rudy Júnior, as declarações da criança foram corroboradas por testemunhas e outras evidências coletadas durante as diligências policiais, entre as quais o exame de corpo de delito.

Com base nas informações coletadas e na gravidade das acusações, o delegado lavrou a prisão em flagrante do suspeito e solicitou a prisão preventiva do casal. A medida foi prontamente decretada pela Justiça, assegurando que o casal permaneça detido enquanto o caso é investigado e julgado.

A Polícia Civil continua as diligências em buscas da investigada que segue foragida.

“A prisão preventiva do homem destaca a seriedade do caso e a necessidade de proteger a vítima, além de servir como exemplo de que atos de tortura e maus-tratos não serão tolerados. As autoridades continuam trabalhando para garantir justiça à criança e segurança à comunidade”, disse o delegado.

(Com Assessoria)

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