Cuiabá

Bandidos inovam em Cuiabá para tentar roubar benefícios do governo

Golpes em que estelionatários estão usando CPFs de terceiros para sacar o auxílio emergencial estão se tornando comuns

2 minutos de leitura
Bandidos inovam em Cuiabá para tentar roubar benefícios do governo
(Foto: Marcello Casal/Agência Brasil)

O auxílio emergencial do Governo Federal devido à pandemia de coronavírus não tem chegado para todos os brasileiros de forma fácil. Algumas pessoas estão sofrendo golpes ao terem seus CPFs utilizados por terceiros para sacar os R$ 600.

O LIVRE chegou a noticiar um caso descoberto no dia 27 de abril, em que o trabalhador tentou recebeu o auxílio emergencial e descobriu que seus dados já haviam sido usados.

Nessa segunda-feira (4), ao menos outras três pessoas registraram boletins de ocorrência em Cuiabá após também descobrirem terem sido vítimas desse tipo de golpe.

O primeiro foi um idoso de 64 anos que, ao acessar o site para realizar seu cadastro, constar que alguém de seu grupo familiar já havia recebido o auxílio.

Ele procurou a polícia e informou, no entanto, que ninguém da família havia solicitado o auxílio e, consequentemente, ninguém havia recebido. Por fim, o idoso afirmou acreditar que alguém possa ter se passado por ele, feito o cadastro e recebido o auxílio.

“Já havia recebido”

A segunda vítima foi um pintor de obras de 37 anos que, ao ir até a Caixa do Bairro Morada do Ouro, em Cuiabá, para sacar seu auxílio emergencial, descobrir que alguém já havia tido acesso ao dinheiro.

No caso do pintor, alguém transferiu o dinheiro dele para uma conta da própria Caixa (que, só agora, ele teve acesso ao número da agência, conta e nome do titular), sem a permissão nem o conhecimento dele.

Ele procurou a polícia e afirmou que não autorizou ninguém a sacar seu auxílio e, provavelmente, seus dados foram usados em um golpe.

A terceira vítima foi uma militar do Exército Brasileiro. Ela foi informada pela Seção de Inteligência do 9º Batalhão de Engenharia de Construção que seu CPF havia sido usado para uma solicitação do auxílio emergencial do Governo Federal.

A militar, no entanto, não fez essa solicitação e afirmou à polícia estar ciente que tem renda incompatível para tal solicitação, visto que é militar da ativa do Exército Brasileiro como oficial técnico temporário desde 2013.

Os casos serão investigados pela Polícia Judiciária Civil.

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