No máximo 10 quilos e não mais que 55 centímetros de altura. Essas são as dimensões que uma bagagem não podem ultrapassar para ser considerada “de mão” em viagens aéreas. A regra não é exatamente, nova, mas desde o início do mês aeroportos de todo o país têm intensificado a fiscalização.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o passageiro que estiver com a bagagem fora dessas especificações terá, obrigatoriamente, que despachá-la no compartimento de malas do avião, o que passou a ter um custo extra não faz muito tempo.
Além dos 10 quilos de peso e dos 55 centímetros de altura, as malas não podem ter mais que 35 centímetros de largura e 25 de profundidade.
Secretário de Defesa do Consumidor em Cuiabá, Gustavo Costa afirma que a maior fiscalização dessas regras já tem causado reclamações e até ações judiciais com pedido de anulação das cobranças pelo despacho das bagagens.
Diante disso, ele destaca que, antes mesmo de comprar as passagens, é preciso checar todos os detalhes da viagem.
“A companhia deve oferecer informação prévia sobre os valores cobrados para o despacho, bem como as medidas e pesos permitidos, tanto no momento da compra pela internet, quanto no balcão da empresa, no momento do check-in. Além de informar de maneira clara as condições para a gratuidade das bagagens de mão, como dimensões, capacidade e quantidade”, destacou.
Conforme o secretário, algumas empresas já confirmaram que passarão a cobrar pelo despacho da bagagem, mas não divulgaram preços.
(Com assessoria)