Ericsen Vital/Gcom
O secretário de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso, Marcelo Duarte, chegou ao Pará nesta sexta-feira (3) para sobrevoar o trecho da BR-163 onde inúmeros caminhões atolaram devido às chuvas. A vistoria é acompanhada de representantes do governo do Pará e do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT).
Segundo a assessoria de Duarte, alguns trechos já foram liberados. “O objetivo é somar forças com o estado do Pará para colocar na agenda do governo federal a conclusão da BR-163. O caos que aconteceu esse ano tem que ser um basta para que a gente possa, a partir daqui, ter prazos concretos para concluir esses poucos mais de 100 quilômetros que faltam para ligar Miritituba até Mato Grosso”, afirmou o secretário.
Além desse trecho, também falta concluir a rota de Miritituba a Santarém. Dos 335 quilômetros, é preciso asfaltar 86 km.
No pico da safra, caminhões carregados com soja e milho seguem para os portos paraenses de Miritituba e Santarém. De lá, a carga é embarcada para a Europa e China.
Essa rota de escoamento da produção mato-grossense pela BR-163 em direção ao Pará é bem mais rápida do que a saída para os portos do Sudeste. A diferença é de aproximadamente mil quilômetros a menos, o que pode representar quatro dias de viagem.
Segundo o governo, as transportadoras já contabilizam cerca de R$ 50 milhões em prejuízos imediatos.
“O potencial de exportação de soja e milho por esta rota para a economia é enorme. Mato Grosso perde mais de R$ 2 bilhões por ano devido à falta de pavimentação da BR-163 no estado do Pará”, afirmou o secretário, que atualmente preside o Conselho Nacional de Secretários de Transportes (Consetrans).
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Secretário de Infraestrutura sobrevoa trecho da BR-163
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