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Após surto de zika, MT tem queda no número de nascimentos

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Após surto de zika, MT tem queda no número de nascimentos

Reprodução

Mosquito Aedes Aegypti

Aedes aegypti: mosquito transmissor do zika vírus impediu muitos casais de encomendarem filhos, diz pesquisadora

As últimas pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentaram uma queda no número de nascimentos e casamentos nos últimos seis anos no Brasil, tendência que foi verificada em Mato Grosso. O estado registrou a maior queda no número de nascidos do Centro-Oeste. 

Em 2015, o número de registros de nascimentos no país foi de 2,95 milhões. Em 2016, eles totalizaram 2,79 milhões, apresentando, assim, uma queda de 5,1% no último ano.

Pela primeira vez desde 2010, foi verificada uma queda no total de nascimentos em todas as Grandes Regiões, sendo Centro-Oeste a com maior queda, -5,6%. Na região, a redução no número de nascimentos foi maior em Mato Grosso (-6,8%), e menor em Mato Grosso do Sul (-4,0%). 

A pesquisadora do IBGE, Cristiane Moutinho levantou a hipótese de que o surto de vírus da Zika teria intimidado casais. “Além da tendência crescente de ter filhos mais tarde, várias famílias podem ter se assustado com a epidemia de Zika que afetou o país entre 2015 e 2016, associada ao nascimento de bebês com microcefalia”, afirmou. Ano passado, a Secretaria de Saúde do Estado registrou 20.309 casos suspeitos.

Já em relação ao volume de casamentos, 2016 apresentou uma redução nacional de 3,7% na comparação com 2015, tanto entre cônjuges de sexos diferentes quanto para os cônjuges do mesmo sexo. Foram registrados 1.095.535 casamentos civis em 2016 em todo o país, sendo 5.354 entre pessoas do mesmo sexo.

No entanto, a região Centro-Oeste apresentou aumento de 7,7% nos casamentos civis homoafetivos, seguida da região Sudeste (1,6%). A união é possível desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça habilitou todos os cartórios a realizarem casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

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