Política

Após federação, vereadores de Cuiabá começam a articular desfiliação do Cidadania

Presidente estadual do grupo, Marcos Marrafon, disse que insatisfação é compreensível, mas ressalta que o partido busca sobrevivência

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Após federação, vereadores de Cuiabá começam a articular desfiliação do Cidadania
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

A federação entre Cidadania e PSDB começou a causar articulação de membros do primeiro partido pela desfiliação. O caminho está sendo aberto pelos vereadores de Cuiabá Marcos Paccola e Diego Guimarães.  

A união das legendas para concorrer nas eleições deste ano foi oficializada no fim da semana passada e gerou atrito por motivos diferentes. Paccola, que já havia sido “convidado a sair” pelo presidente nacional, Roberto Freire, encaminha seu desligamento.  

O embate entre ele e a direção nacional começou após a manifestação do vereador em defesa de bandeiras do presidente Jair Bolsonaro (PL), no contexto da polêmica do dia 7 de Setembro.  

Na época, o atrito foi contornado pelo presidente estadual do Cidadania, Marcos Marrafon, e houve manutenção da filiação. Agora, Marrafon disse que é compreensível a insatisfação de alguns colegas.  

“Nós entramos na federação, numa decisão democrática dentro do partido, pela sobrevivência. O Cidadania não conseguiria fechar, sozinho, uma chapa de 25 candidatos a deputado estadual e federal. Agora, nós vamos ajudar o PSDB”, afirmou.  

Com a federação, o Cidadania deve aderir à campanha do governador de São Paulo, João Dória (PSDB) à Presidência.  

Já o atrito de Diego Guimarães é localizado e tem mais a ver com sua atuação diária na Câmara de Cuiabá. Desde o primeiro mandato, ele entrou por embates acalorados com vereadores do PSDB, por ser opositor ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).  

Os episódios mais destacados ocorreram com o hoje secretário Renivaldo Nascimento, tucano que articulou o partido para apoiar a candidatura de Emanuel Pinheiro em Cuiabá, em 2016 e 2020. 

A junção dos partidos poderia aproximá-los. Marrafon diz que a independência individual deverá ser garantida aos filiados ao Cidadania, mas não nega que a participação nas bases de apoio, na Assembleia Legislativa e nas câmaras municipais, esteja fora de cogitação. 

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