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“Apanhei mais do que vaca em horta por defender BRT”, diz Taques

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“Apanhei mais do que vaca em horta por defender BRT”, diz Taques

Ednilson Aguiar/O Livre

governador Pedro Taques

O governador Pedro Taques (PSDB) lembrou, durante entrevista nesta quarta-feira (13/9), já ter sido favorável à implantação do Bus Rapid Transport (BRT) como modal de transporte para Cuiabá e Várzea Grande. À época da escolha entre o BRT e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), durante os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá, Taques era senador da República.

O governador afirmou que membros da gestão do ex-governador Silval da Cunha Barbosa (PMDB) foram à Europa e “trouxeram o VLT no bolso”. “Fui criticado, apanhei mais do que vaca em horta, diziam que eu favorecia a máfia do combustível”, afirmou durante o programa SBT Comunidade.

As obras do VLT continuam paradas e o juiz federal Ciro José de Arapiraca determinou, no último dia 8 de setembro, a suspensão do contrato entre o governo do Estado e o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande por mais 30 dias. As negociações e a ação na justiça federal se arrastam desde 2015.

O magistrado entendeu que as informações trazidas pela Operação Descarrilho, deflagrada pelo Ministério Público Federal (MPF) em agosto, demonstraram que houve quebra definitiva da boa-fé contratual e da moralidade administrativa exigida nos contratos.

Ciro José de Arapiraca também retificou a importância da manutenção dos vagões do VLT. O Ministério Público Estadual (MPE) determinou a abertura de um inquérito para investigar se o material rodante tem sido preservado.

“Aqueles que defendiam o VLT no passado, hoje fazem críticas ao meu governo pela demora na retomada das obras”, reclamou Pedro Taques. “Vamos trabalhar firme para terminar a obra do VLT, mas a um custo que caiba no bolso do cidadão de Mato Grosso. Até para não perdermos R$ 1,066 bilhão que já foi gasto na gestão passada”, completou o governador.

Taques continuou dizendo que “consertar algo que começou errado dá muito mais trabalho”.

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