O empresário Antônio Galvan disse que já foi ouvido em CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a acusação de desvio de dinheiro da Aprosoja Mato Grosso e não foi comprovado fraude em sua gestão.
“Eu fui inquerido numa CPI justamente sobre isso, nada comprovado. Algumas pessoas do nosso conselho fiscal foram inqueridas na CPI da Assembleia e nada foi provado. Gostaria até de saber onde houve desvio de recurso na Aprosoja, porque nós somos auditados, a Assembleia analisa as contas”, disse.
O presidente da Assembleia Legislativa disse ontem (10) que suposto uso irregular do fundo da Aprosoja, nos anos que Galvan foi presidente, estaria atrapalhando a votação de um projeto de lei de rateio do Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação) entre entidade sindicais.
Galvan foi ouvido na CPI da Sonegação Fiscal em 2021. Na época, havia suspeita de desvio de R$ 500 milhões do Fethab. Ele disse que a apuração dessa comissão não teria chegado a nenhuma confirmação de fraude.
Botelho disse que o empresário teria usado o dinheiro “politicamente” e para “fins antidemocráticos”. Nesse caso, Galvan é citado em um processo do STF (Supremo Tribunal Federal), do mesmo ano. A Polícia Federal diz que há indícios de ele teria financiado atos contra a democraria brasileira.
“Felizmente pra mim e infelizmente pra eles, nada foi comprado até agora. Gostaria de saber de você Botelho que, se existe algum ato antidemocrático, que você me apontasse”, disse.