Dono do carrinho de churros mais famoso de Cuiabá, o “Churros da Riachuelo”, Manoel de Andrade Torrilhas, 67 anos, já incorporou o doce até mesmo ao seu nome.
Há quase 30 anos na porta lateral da Riachuelo, Manoel do Churros construiu seu legado e tem muita história para contar. A fama do sabor e aroma do churros, que é uma receita de família, chegou ao LIVRE, que contou a história do comerciante doceiro (leia aqui) e quis saber algumas curiosidades que só o seu Manoel sabe.
Confira nosso “5 Perguntas”, hoje com o seu Manoel do Churros:
1 – LIVRE: Qual foi o máximo de churros que um único cliente do senhor comeu/comprou?
Manoel do Churros: Eu ainda tenho alguns clientes aqui que no mínimo é 4, que chega e come, assim, na beira do carrinho. E tem alguns que comem pouco, mas sempre. Eles dizem: “Eu comecei a comer churros aqui, eu era criança. Hoje eu trago meus filhos”. Isso é com frequência que a gente ouve no carrinho.
2 – LIVRE: Se o senhor fosse chamado para o Master Chef, qual seria o recheio que o senhor iria escolher para apresentar?
Manoel do Churros: Eu tenho um projeto na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para a massa assada e para sair do glúten, para sair do doce… Para fazer ela uma massa assada, estilo aquela massa folheada, aquela massa de empadinha. E ai ela consegue ter a textura que a gente precisa para fazer o recheio, mas a gente fazer o recheio de patê de bacalhau, de atum, de legumes. Sair da mesmice.
3 – LIVRE: Algum cliente já pediu a receita?
Manoel do Churros: Pedem sempre.
3.1 – LIVRE: E o que senhor fala?
Manoel do Churros: É o segredo da casa.
4 – LIVRE: E qual é a melhor bebida para acompanhar um churros?
Manoel do Churros: Eu não tenho esse conhecimento. Nunca pesquisei. Eu sei que com café é bom; uns gostam com café, só a massa. Mas você vê, por exemplo, na Espanha, servem ele frito, mais fino, palito, com chocolate quente. Isso aí minha avó e minha mãe falavam.
5 – LIVRE: O senhor ainda come churros, ou já enjoou?
Manoel do Churros: Todos os dias, com toda sinceridade.
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