Mato Grosso

15 deputados estaduais eleitos estão em partidos de apoio ao governador Mauro Mendes

Três partidos vão preencher a metade das cadeiras na Assembleia Legislativa, um deles é o próprio União Brasil

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15 deputados estaduais eleitos estão em partidos de apoio ao governador Mauro Mendes
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Mais da metade dos deputados estaduais que vão assumir cargo na Assembleia Legislativa a partir de 2023 esteve no grupo de aliança que reelegeu o governador Mauro Mendes (União Brasil) a um novo mandato. 

Quatro são filiados ao próprio União Brasil e outros oito estão no PSB ou MDB, partidos que fazem parte da base de apoio à gestão de Mendes desde 2018. Apesar da expectativa de aumento da oposição, o resultado das urnas favoreceu ao grupo do governo. 

Teoricamente, a oposição na Assembleia ficou restrita aos deputados do Partido dos Trabalhadores (PT) reeleitos – Lúdio Cabral e Valdir Barranco -, pois outros parlamentares que faziam resistência isoladamente não vão permanecer no cargo. 

É caso do delegado Claudinei (PL), que não foi reeleito, e Ulysses Moraes (PTB), que tentou uma vaga na Câmara Federal e não recebeu votos suficientes. 

“Não parece que o governo vá ter algum problema para administrar seus projetos no próximo mandato. Os deputados se importam mais com coisa miúda, municipalista, e os assuntos macros são normalmente regrados pelo governo. E com a quantidade de novo deputados da base, a situação vai ficar a mesma de agora”, diz o analista político Onofre Ribeiro. 

Partidos dominantes 

Doze das 24 cadeiras na Assembleia Legislativa serão ocupadas por três partidos. O PSB conseguiu aumentar o número de cadeiras para quatro; União Brasil e MDB também terão quatro, conseguindo manter o número atual.

“Eu tenho a análise que nós saímos muito fortes da eleição. O que vai acontecer o que ano que vem, em 2024, depende muito da nossa capacidade de entregar resultado. Foi entregando resultado que tivemos essa grande aprovação. O relacionamento com a Assembleia é importante que seja respeitoso. Vamos continuar da mesma forma”, disse o governador Mauro Mendes.  

Quatro partidos elegeram dois candidatos: PT, PL, PSD e Republicanos. Os dois primeiros tiveram as suas intenções de aumentar a bancada partidária frustrada. As siglas tentam impulsão pelo momento de conflito mais intenso em nível nacional, entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

O PL viu, no entanto, seus representantes caírem de três para dois, PT ficou na mesma posição. O espaço do Republicanos, partido do vice-governador Otaviano Pivetta, aumentou de 1 para 2 cadeiras. O mesmo aconteceu com PSD. 

Dos quatro, só o PT está fora da base de Mauro Mendes hoje. Cidadania, Republicanos e Progressistas (PP) ficaram com uma cadeira. Todos estão na base do governo. 

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