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Wilson diz que volta à Assembleia apenas para defender VLT

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Wilson diz que volta à Assembleia apenas para defender VLT

Mikhail Favalessa/O Livre

Wilson Santos

 

O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) afirma que voltou à Assembleia Legislativa apenas temporariamente para defender a conclusão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Ele pediu exoneração do cargo de secretário de Cidades de Mato Grosso na segunda-feira, 10, e retorna ao parlamento nesta terça, 11.

“Minha volta à Assembleia é temporária e tem aval do governador”, afirmou. “Estou voltando porque tenho que cumprir a missão do VLT, minha principal missão da secretaria. Foram gastos mais de R$ 1 bilhão e a maioria da sociedade exige a conclusão dessa obra”, disse Wilson, em entrevista à Rádio Capital na noite de ontem.

O tucano afirma que há muitos questionamentos em torno do VLT, cuja obra está paralisada desde dezembro de 2014, e que é necessário esclarecer tudo para os parlamentares. O relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa, que aponta superfaturamento de R$ 315 milhões no VLT, e pede que o consórcio seja responsabilizado, é considerado um entrave para a retomada da obra.  

Há cerca de dez dias, o governo fechou acordo com o consórcio VLT Cuiabá, que levou o valor da obra para R$ 1,98 bilhão. O valor contratado em 2012 foi de R$ 1,47 bilhão. Wilson sustenta que o acordo terá que ser homologado pela Justiça Federal, com aval do Ministério Público Estadual (MPE) e Federal (MPF), de modo que qualquer penalização ao consórcio ou aos ex-gestores não será responsabilidade do governo estadual.

“Só discutimos o valor que vamos gastar para concluir. E aquilo que ele errou, que pague. Quem vai julgar se houve ou não crime não é o governo. Isso a justiça vai tratar. Por isso o governador espera homologação do Judiciário”, disse.

Atrito como o suplente
Wilson negou, ainda, que tenha tido qualquer problema com o suplente Jajah Neves (PSDB), que ocupou sua cadeira no parlamento durante o período em que ele esteve na Secretaria de Cidades.

“Jajah está cumprindo seu mandato de forma cristalina e correta. Ele segue titular do mandato enquanto estiver lá”, disse. “Quando eu retornar [à Assembleia], ele se afasta. Quando eu voltar para a Secid, ele assume.”

“Não tem nenhuma tratativa. O que eu recebo da Assembleia é o meu salário. Eu poderia optar por receber do Estado ou parlamento. Eu continuo recebendo meu salário de deputado de R$ 18,4 mil líquido. Não há nenhuma tratativa, é boataria. Se a gente for se pautar por redes sociais e grupos de Whatsapp, a gente morre doido”, disse. 

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