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Vereadores vão ao STF pedir celeridade em investigações que envolvem Emanuel

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Vereadores vão ao STF pedir celeridade em investigações que envolvem Emanuel

 

 

Divulgação

vereadores brasília

Sete vereadores de Cuiabá estão em reunião na manhã desta segunda-feira (02) com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux. Os parlamentares solicitam celeridade nas investigações com relação ao prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), flagrado em vídeo recebendo dinheiro supostamente de propina enquanto era deputado estadual.

Os vereadores Abilio Júnior (PSC), Dilemário Alencar (PROS), Elizeu Nascimento (PSDC), Felipe Wellaton (PV), Gilberto Figueiredo (PSB), Sargento Joelson (PSC) e Marcelo Bussiki (PSB) também vão reforçar o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) para que o processo seja compartilhado com a Procuradoria-Geral de Justiça de Mato Grosso.

Os parlamentares ainda irão protocolar o mesmo pedido junto à Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge. Todos eles assinaram o pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) contra o prefeito depois que o vídeo, que consta em delação do ex-governador Silval da Cunha Barbosa (PMDB), foi divulgado. Contudo, mais duas assinaturas eram necessárias para instalação da chamada CPI do Paletó.

Emanuel foi flagrado em vídeo recebendo R$ 20 mil em maços de dinheiro. O ex-governador afirma que os valores eram referentes a uma propina, conhecida como mensalinho, paga a parlamentares para que eles aprovassem projetos de sua gestão.

O vídeo em que Emanuel aparece colocando o dinheiro no paletó foi gravado pelo ex-chefe de gabinete de Silval, Silvio Cezar Correa Araújo, e entregue à Procuradoria-Geral da República (PGR) em seu acordo de delação. A defesa do prefeito afirma que o dinheiro era legal. Os valores seriam referentes a uma pesquisa eleitoral realizada pelo irmão de Emanuel, Marco Polo Pinheiro, conhecido como Popó.

Depois da divulgação do material das delações, os sete vereadores tentaram abrir a CPI na Câmara, mas não conseguiram as assinaturas necessárias – era preciso que ao menos nove apoiassem o pedido.

Um dia depois de a CPI ser barrada, a prefeitura fez uma suplementação orçamentária de R$ 6,7 milhões à Câmara. Para fazer a suplementação, Emanuel anulou orçamentos do gabinete do vice-prefeito, Niuan Ribeiro (PTB), e das secretarias de Assistência Social, Planejamento, Obras Públicas, Ordem Pública e Gestão, além dos fundos de Apoio ao Deficiente e de Geração de Emprego e Renda.

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