O governo de Mato Grosso quer associar o nome de uma empresa à Arena Pantanal como alternativa para os custos de manutenção. A negociação mais cogitada é o direito à exposição de nome de uma empresa (naming rights) ao estádio construído para a Copa da Fifa 2014.
Os casos mais famosos no Brasil são dos estádios do Corinthians (Neo Química Arena) e do Palmeiras (Allianz Parque). Conforme o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Alberto Machado, o modelo já foi sondado por três grupos, mas o estudo ainda estaria em fase inicial.
“Eu acredito ser possível [fechar acordo]. Já fomos sondados por três grupos que disseram que querem saber como será o modelo se decidirmos por ele. Mas, ainda estamos buscando o que ofertar”, afirmou, sem citar os nomes dos grupos.
Manutenção de R$ 5 milhões
Diferentemente dos acordos no país, cujos estádios estão vinculados a um clube, na Arena Pantanal o naming rights seria negociado exclusivamente com o Estado, responsável pela manutenção. E o dinheiro seria destinado para conservação do estádio, que hoje custa em torno de R$ 5 milhões ao ano.
“Nada mudaria na Arena. A manutenção ficará com o mesmo responsável, os serviços continuariam os mesmos, apenas a empresa teria o direito de expor seu nome associado com a Arena”, afirmou.
Nesse caso, os times mato-grossenses não teriam proveito no acordo, estimado como ideal ao preço de R$ 4 milhões pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer.
O acordo fechado pelo Corinthians em 2020 é de R$ 300 milhões, ao longo de 20 anos. O Palmeiras fechou acordo em 2013 pelo mesmo preço, a ser pago no intervalo também de 20 anos.