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Suspeito de destruir provas é preso pela PF em nova fase da Carne Fraca

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Suspeito de destruir provas é preso pela PF em nova fase da Carne Fraca

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 31, a operação Antídoto, segunda fase da Carne Fraca, cujo alvo principal é um ex-superintendente regional do Ministério da Agricultura em Goiás, acusado de integrar esquemas de corrupção envolvendo uma empresa do setor de alimentos e a pasta. O agente público foi flagrado destruindo provas por meio de grampos autorizados pela Justiça, segundo a PF. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva no estado de Goiás.

O servidor teria tentado impedir a interdição da empresa em virtude de um fiscalização realizada no local. A Polícia Federal afirma que os investigados responderão pela prática dos crimes obstrução de investigação criminal, além de outros crimes já identificados nos autos. 

Carne Fraca
Deflagrada em 17 de março pela Polícia Federal, a Operação Carne Fraca cumpriu 309 mandados judiciais em seis Estados e no Distrito Federal. Na ocasião, fiscais do Ministério da Agricultura foram flagrados aceitando propina ou benefícios em troca licenças irregulares para operação de frigoríficos. Das 60 denúncias oferecidas pelo Ministério Público Federal (MPF) na primeira fase, 59 foram acolhidas pelo juiz Marcos Josegrei da Silva da 14ª Vara Federal de Curitiba (PR).

Entre os citados na investigação estava o ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio, que apareceu em conversas com Daniel Gonçalves Filho, ex-superintendente regional do Mapa e suposto líder do esquema.

(Com Agência Estado)

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