Diante da possibilidade do aumento abusivo dos preços dos combustíveis em postos que possuem os produtos, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo) orienta os consumidores a solicitar nota fiscal no momento do abastecimento e passa informações de como proceder em caso de denúncia.
Com o desabastecimento que assolou o país desde a última quinta-feira (24) em virtude da greve dos caminhoneiros, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) criou canais específicos para denúncias, sendo eles o 0800 970 0267 e www.anp.gov.br/fale-conosco.
O Sindipetróleo ressalta a importância da nota fiscal, para que a denúncia contenha corretamente os dados da empresa que supostamente aumentou o preço de forma abusiva, uma vez que as ações para proteger o consumidor estão sendo adotadas em caráter extraordinário.
Com base nas denúncias recebidas, a ANP, em parceria com órgãos da defesa do consumidor, já está fiscalizando pontos de venda suspeitos de abusos de preços, a fim de reprimir a prática e responsabilizar os agentes responsáveis.
A agência reforça, no entanto, que os preços são livres e as medidas não têm o objetivo de interferir na liberdade do mercado para defini-los, como estabelecido em lei.
Além dos canais criados pela ANP, as denúncias também podem ser feitas ao Procon, pelos telefones (65) 3613-8500 e 3613 -8151.
No último domingo (27) o Governo Federal cedeu às reivindicações dos manifestantes, no entanto, o fim da greve ainda é incerto. Em virtude do desabastecimento que atingiu inúmeros municípios do Estado, foi decretado ponto facultativo na maioria dos órgãos públicos e escolas nesta segunda, assim como o transporte coletivo na capital e em Várzea Grande continua operando com metade da frota normal de ônibus.