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Silval Barbosa começa confissões nesta segunda-feira

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Silval Barbosa começa confissões nesta segunda-feira

Caroline De Vita/Casa de Guimarães

Ex-governador do Mato Grosso, Silval Barbosa é um dos principais alvos da chamada Lava Jato pantaneira

Ex-governador já confessou ter montado secretariado com objetivo de desviar recursos

O ex-governador Silval da Cunha Barbosa (PMDB) inicia nesta segunda-feira (17) os depoimentos em que ele pretende confessar os crimes pelos quais é acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE). A primeira audiência diz respeito à compra de um terreno na avenida Beira Rio, em Cuiabá, por R$ 13 milhões com dinheiro de propinas. Ele já prestou depoimento sobre este crime, mas será reinterrogado após decidir confessar sua participação. A transação é investigada na segunda fase da Operação Sodoma.

Já na quinta-feira (20), o ex-governador prestará depoimento em audiência da quarta fase da Operação Sodoma. Neste caso, o Ministério Público investiga o desvio de R$ 15,8 milhões na desapropriação de um terreno no bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá. A área de 99 hectares teria sido comprada pelo Estado por R$ 31,7 milhões, dos quais metade foram direcionados ao grupo liderado pelo ex-governador por meio de uma empresa de fachada.

Silval foi liberado do Centro de Custódia da Capital (CCC) em 13 de junho por decisão da juíza Selma Rosane Arruda depois de mudar sua postura: ele passou a confessar seus crimes, o que não havia acontecido até então. O ex-governador entregou R$ 46 milhões em bens e imóveis, incluindo duas fazendas em Peixoto de Azevedo, um imóvel em Cuiabá e um avião. Em sua confissão, ele admitiu ter montado parte de seu secretariado visando desviar recursos para o pagamento de dívidas de campanha. Apenas na desapropriação do Jardim Liberdade, R$ 10 milhões foram utilizados para este fim.

Na quarta-feira (19), ainda está marcada uma audiência da Operação Seven. Ao todo, R$ 7 milhões foram desviados dos cofres estaduais pelo grupo liderado por Silval, de acordo com o MPE. O dinheiro foi desviado da compra de um terreno que já pertencia ao Estado, localizado na região do Manso, em Chapada dos Guimarães.

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