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Sem crime político

Defesa do vereador Marcos Paccola alega que motivação do assassinato deve ser considerada diante do pedido de cassação de mandato

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Sem crime político
(Foto: Ednilson Aguiar / O Livre)

A defesa do vereador Marcos Paccola (Republicanos) apresentou a defesa do parlamentar à Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, pleiteando o arquivamento do pedido de cassação.

No entendimento da defesa, não houve quebra de decoro parlamentar, uma vez que o crime não foi político, explica, o servidor da Casa, Eronides Dias da Luz, defensor dativo do vereador.

Paccola é alvo de um pedido de cassação por ter matado a tiros o agente do sistema socioeducativo, Alexandre Myiagawa, durante uma confusão no centro da Capital. O vereador – que é policial militar da reserva – alegou que o agente estaria armado e ameaçando a vida da namorada, no momento do crime.

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“Eu fiz uma defesa processual, indireta, não contestei os fatos porque são notórios e foram admitidos pelo próprio vereador. No entendimento da defesa, por se tratar de um crime contra a vida, a competência recai exclusivamente ao Tribunal do Júri. Então, não seria a Câmara de Vereadores o órgão competente para julgar o vereador Paccola, uma vez que não se trata de decoro parlamentar”, explicou Luz.

A defesa foi entregue na quinta-feira (8), ou seja, na terceira sessão após a nomeação do defensor dativo. Agora, o relator, vereador Kássio Coelho (Patriotas) será o responsável pelo parecer que será emitido pela Comissão de Ética.

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