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Selma liberta donos de empresas de fachada do caso Faespe

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Selma liberta donos de empresas de fachada do caso Faespe

Edson Rodrigues/O Livre

sede Faespe

A juíza Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, deu liberdade aos réus Marcos Moreno Miranda e Karinny Emanuelle Campos Muzzi de Oliveira, acusados de participar de desvios na Fundação de Apoio ao Ensino Superior Estadual (Faespe). O grupo do qual eles faziam parte teria desviado ao menos R$ 3 milhões em contratos da instituição com entes públicos.

Os dois foram presos em 20 de junho deste ano, durante a deflagração da Operação Convescote, sob responsabilidade do Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado). Antes da decisão de sexta-feira (27), Karinny e Marcos estavam em prisão domiciliar com monitoramento por tornozeleira eletrônica.

Tanto Marcos quanto Karinny são acusados de receber, por meio de empresas de fachada registradas em seus nomes, valores de contratos da Faespe com a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e a prefeitura de Rondonópolis. As empresas registradas por eles e outros acusados serviriam para lavar o dinheiro.

Selma também determinou que fossem retiradas as tornozeleiras. Os réus, contudo, continuam proibidos de manter contato com outros réus e colaboradores, não podem sair de Cuiabá sem avisar à Justiça, devem manter seus endereços atualizados na 7ª Vara Criminal e comparecer a todos os atos quando intimados.

Na mesma decisão, a juíza também autorizou a Assembleia Legislativa a ter acesso as contratos entre a Faespe e outros pessoas jurídicas, incluindo as empresas apontadas como de fachada pelo Gaeco.

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