O advogado Licínio Vieira de Almeida Junior, preso na terça-feira (13) por suposto envolvimento em conflito agrário em Luciara, já exerceu mandato de vereador por Cuiabá, e foi denunciado por suspeita de fraude no exercício da profissão de Direito.
O histórico político de Licínio Vieira de Almeida Junior antecede pelo menos até 2016. Nesse ano, ele concorreu ao mandato de vereador por Cuiabá pelo PSC (Partido Social Cristão), mas não conseguiu ser eleito. Em 2020, o advogado entrou de novo na concorrência, desta vez pelo PSD, seu atual partido, e conseguiu apenas a suplência do vereador pastor Jefferson Siqueira (PSD).
Em 2022, Licínio Vieira de Almeida Junior exerceu o mandato por 42 dias, entre agosto e outubro, na licença do pastor Jefferson. Ele chegou a realizar uma sessão solene em homenagem aos advogados de Cuiabá.
Ele foi empossado 10 dias após ser exonerado de um cargo comissionado no gabinete do deputado estadual Paulo Araújo (PP).
Em 2019, o advogado ficou com o registro suspenso por 90 dias por decisão do Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT). Licínio havia sido denunciado por três clientes por lesão material.
A acusação era que Licínio e outro colega de profissão aplicavam golpes em clientes, que os contratavam para limpar seus nomes em órgãos de fiscalização de crédito. O caso foi divulgado pelo Fantástico, em dezembro de 2018.
De volta à política, o advogado sondado neste ano para a superintendência do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
