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“Resistência, amor e luta”: Parada da Diversidade ocupa ruas de Cuiabá neste sábado

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“Resistência, amor e luta”: Parada da Diversidade ocupa ruas de Cuiabá neste sábado
Pixabay/Ilustrativa

Chegando à 17ª edição, a Parada da Diversidade Sexual, realizada pelo Conselho Municipal de Atenção a Diversidade Sexual de Cuiabá ocupa algumas das principais via da capital mato-grossense. O tema escolhido para esse ano é “Resistência, Amor e Luta”.

O ponto de concentração será na Praça Ipiranga, a partir das 14h, seguindo para Orla do Porto, onde haverá apresentações artísticas regionais e nacionais. Cerca de 20 mil pessoas são aguardadas no evento deste ano.

O presidente do Conselho, Valdomiro Arruda, explica que neste ano, além da sexualidade, o movimento estende o debate também à classe trabalhadora. “Vamos abordar questões pertinentes à rotina dos LGBTQI+, especialmente no que diz respeito aos obstáculos enfrentados na área trabalhista”, comenta Valdomiro.

Ao longo do trajeto, que cruza as avenidas Tenente Coronel Duarte (Prainha) e XV Novembro, milhares de pessoas vão colorir as ruas de Cuiabá. Na Orla, artistas como Seven, Henderson Santana, Almerinda, Pedro Tavares, Bia Trindade,  Daiely Cristina, Wallazi, talentosas Dragas , artistas da cidade de Cuiabá e do interior do Estado, fazem as apresentações, que se estendem até às 23h.

A Parada é realizada pelo Grupo Livremente: Conscientização e Direitos Humanos (LGBTQI), Conselho Municipal de Atenção a Diversidade Sexual de Cuiabá (CMADS) e sob a coordenação geral do Conselho Estadual de Educação, União Brasileira de Mulheres, Mães pela Diversidade e Conselho da Juventude (Conjuv). O evento tem o apoio da Prefeitura de Cuiabá.

Visibilidade e Resistência

De acordo com o vice-presidente da entidade, Clovis Arantes, o encontro, que já acontece há mais de uma década, é uma maneira de ampliar o espaço de luta, dando visibilidade à causa e levando informação à sociedade.

“Continuamos ainda tendo que chamar atenção para o fato de não buscamos privilégios, apenas estamos exigindo igualdade de direitos e respeito às diferenças de cada um”, diz.

Ele ressalta que travestis, homens e mulheres trans sofrem todos os dias a dor de serem preteridos quando saem em busca de uma vaga de trabalho.

“Não são poucas as denúncias de abuso, somente por conta da orientação sexual. Isso se apresenta nas mais variadas formas. No Brasil, a expectativa de vida desta população não passa de 35 anos, os problemas começam ainda na fase escolar. Diante disso é preciso perguntar: como seria um mercado de trabalho possível para, de fato, incluir a todos?”.

(Com assessoria)

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