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Reforma administrativa será menor que o anunciado, diz chefe da Casa Civil

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Reforma administrativa será menor que o anunciado, diz chefe da Casa Civil

Ednilson Aguiar/O Livre

 Palácio Paiaguás

Secretário-chefe da Casa Civil, José Adolpho Vieira reconhece que, já na reta final do mandato, o governo do Estado deve ter dificuldades para apresentar uma proposta de reforma administrativa nos moldes como ela vinha sendo anunciada há mais de um ano.

De acordo com ele, um projeto será, sim, apresentado à Assembleia Legislativa, mas as alterações devem ser menores do que o inicialmente previsto.

A expectativa, ainda conforme José Adolpho, é que o texto seja finalizado na primeira semana de agosto para que, junto com a PEC do teto dos gastos, este seja o primeiro assunto discutido pelos deputados na volta do recesso parlamentar.

“Entrando no quarto ano do mandato, fica complicado mexer na estrutura. Mudar muito agora até compromete o último ano do governo. Estamos estudando com cuidado. Mudança haverá, mas não queremos fazer nada radical”, afirmou em entrevista na manhã desta terça-feira (25) à Rádio Capital FM.

Segundo o secretário, a reforma administrativa voltou a ser tema de debate entre o govenador Pedro Taques (PSDB) e sua equipe de governo na semana passada. Entre as alterações cogitadas estiveram mudanças que ajudem o Estado a arrecadar mais e gastar menos, necessárias neste momento de crise financeira.

As estruturas mais propícias a mudanças, ainda conforme José Adolpho, são as dos gabinetes, que hoje totalizam quatro: o de Comunicação Social, o de Assuntos Estratégicos, o de Desenvolvimento Regional e o de Transparência e Combate à Corrupção.

A própria Casa Civil deve passar por mudanças, segundo o secretário. A previsão é que a pasta incorpore as atribuições de algum dos gabinetes. “Mas isso ainda não está fechado, então, não podemos falar algo que pode mudar lá na frente”, ponderou.

A apresentação de uma reforma administrativa pelo governo é aguardada há mais de um ano. Em março, o governador Pedro Taques chegou a afirmar que o texto já estava pronto, mas ele acabou não sendo enviado à Assembleia Legislativa.

Entre os deputados estaduais, a avaliação já vinha sendo de que o projeto já nem seria mais necessário, tendo em vista que a gestão Taques já entra em seu último ano a partir de janeiro.

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