Principal

Quatro presos são liberados com tornozeleira eletrônica

3 minutos de leitura
Quatro presos são liberados com tornozeleira eletrônica

Ednilson Aguiar/O Livre

Gaeco Operação Convescote

Gaeco prendeu 11 pessoas na Operação Convescote, deflagrada na terça (20)

A funcionária da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe) Jocilene Rodrigues de Assunção teve a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica pela juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Jocilene é mulher de Marcos José da Silva, apontado pelo Ministério Público Estadual (MPE) como chefe do esquema de contratos fictícios entre a Faespe e instituições públicas. Os crimes são investigados na Operação Convescote, deflagrada na terça-feira (20).

Marcos Moreno Miranda e Karinny Emanuelle Campos de Muzzi Oliveira, suspeitos de envolvimento no esquema, também ficarão presos em casa com monitoramento eletrônico. Já João Paulo Silval Queiroz, apontado pelo Gaeco como dono de uma das empresas de fachada utilizadas no esquema, foi colocado em liberdade com tornozeleira eletrônica.

As decisões foram dadas pela juíza ainda na última terça-feira (20), mesmo dia em que a Operação Convescote foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Os quatros suspeitos ficam obrigados a utilizar a tornozeleira eletrônica, estão proibidos de ter contatos com outros réus e testemunhas envolvidos no caso, não podem sair de Cuiabá sem permissão da Justiça e devem comparecer ao Fórum de Cuiabá no dia 20 de cada mês para informar seus endereços atualizados e comprovar que estão trabalhando numa atividade legal.

O esquema
A Operação Convescote desbaratou um esquema de desvios em contratos da Faespe com a Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o Tribunal de Contas do Estado, a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) e a prefeitura de Rondonópolis. Ao todo, 11 pessoas foram presas na terça-feira, sendo 10 acusadas pelo MPE e mais uma por porte ilegal de arma identificado durante as ações de busca e apreensão. O Gaeco aponta que eram utilizadas empresas de fachada para o recebimento de valores por contratos de convênios entre entre a Faespe e os demais entes públicos.

De acordo com a denúncia, nenhuma das empresas investigadas possui qualquer registro de empregados junto ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Todas elas utilizavam contas do banco Sicoob, da qual Jocilene Rodrigues de Assunção integra o Conselho Administrativo, e recebiam pagamentos por serviços não comprovados. Os contratos investigados pelo MPE somam mais de R$ 70 milhões.

Veja abaixo a situação atual de cada um dos réus:

João Paulo Silva Queiroz – liberdade com monitoramento
Karinny Emanuelle Campos Muzzi de Oliveira – prisão domiciliar com monitoramento
Jocilene Rodrigues de Assunção – prisão domiciliar com monitoramento
Marcos Moreno Miranda – prisão domiciliar com monitoramento
Hallan Gonçalves de Freitas – mantida prisão preventiva
José Carias da Silva Neto – mantida prisão preventiva
Luiz Benvenutti Castelo Branco de Oliveira – mantida prisão preventiva
Cláudio Roberto Borges Sassiotto – mantida prisão preventiva
José Antônio Pita Sassiotto – mantida prisão preventiva
Marcos José da Silva – mantida prisão preventiva

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes