Os alvos da Operação Cilada, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), em parceria com a Polícia Civil, hoje (31), são acusados de criar um esquema para promover encontros sexuais entre homens mais velhos e adolescentes para, depois, extorqui-los.
Segundo o Gaeco, as investigações apontaram que a organização criminosa utilizava aplicativos de relacionamento (como o Tinder e o Badoo) para promover os encontros sexuais entre os homens e as adolescentes.
Depois, o grupo – que tinha, ao menos, um policial civil, um ex-estagiário da Polícia Civil e um ex-policial militar – abordava os alvos nos motéis e pousadas onde os encontros aconteciam e exigia elevadas quantias em dinheiro, como condição para evitar uma prisão em flagrante, ou a exposição na mídia.
Ainda conforme o Gaeco, além dos membros envolvidos com a segurança pública, a quadrilha tinha informantes, um desses era a mãe de uma adolescente envolvida com o grupo, que utilizava a própria filha nos crimes de exploração sexual de adolescentes.
O Ministério Público Estadual de Mato Grosso, por meio do Gaeco, instaurou um Procedimento de Investigação Criminal (PIC), que resultou na operação realizada na manhã de hoje (31).
Estão sendo cumpridos 11 mandados judiciais, sendo 4 de prisão preventiva, 6 de busca e apreensão em residências e 1 de prisão domiciliar, em Cuiabá, Várzea Grande e Marcelândia.
