O Ministério Público Eleitoral (MPE) abriu três procedimentos para investigar a suspeita de que o presidente da Câmara de Várzea Grande (região metropolitana), Fábio José Tardin (DEM), tem utilizado servidores públicos municipais e a estrutura física do prédio do Legislativo para patrocinar atos de campanha em favor de sua reeleição.
No primeiro procedimento, é investigado o próprio vereador e o servidor público Diego Souza pela suspeita de ter utilizado as dependências da Câmara Municipal para promover ato de campanha em favor de Tardin.
A segunda investigação apura a conduta de servidores públicos identificados como Luiz Lenon, Diego, Tamires, Anthoniel, Gilcimar e Kleber. Todos exercem cargo comissionado e utilizaram horário de expediente para postar fotos de campanha eleitoral do candidato nas redes sociais.
O terceiro procedimento investiga o próprio vereador e os servidores comissionados Kleberton Feitosa e Kelvy Saldanha. Ambos foram flagrados em atos de campanha durante horário de expediente na Câmara Municipal. A suspeita é que não houve a desincompatibilização do cargo nos moldes exigidos pela legislação eleitoral.
Se houver denúncia formal a Justiça Eleitoral pelo Ministério Público, Fábio Tardin poderá ter o registro de candidatura cassado por abuso de poder político e não ter seus votos contabilizados na campanha eleitoral de 2020.