Cuiabá

Prefeitura apresenta balanço genérico da Saúde e diz que faltam médicos e remédios no SUS

Dados foram levantados nos primeiros 15 dias de retomada da Secretaria de Saúde após o fim da intervenção

2 minutos de leitura
Prefeitura apresenta balanço genérico da Saúde e diz que faltam médicos e remédios no SUS

A Prefeitura de Cuiabá apresentou hoje (1º) um balanço dos primeiros 15 dias de retomada do controle do SUS (Sistema Único de Saúde). As informações, genéricas, apontam para falta de médicos e medicamento e estimativa acima de R$ 100 milhões de dívida nova. 

Conforme o secretário de Saúde, Deiver Teixeira, algumas UPAs (Unidades de Pronto de Atendimento) e policlínicas estão sem médicos. A situação mais grave seria de 6 profissionais abaixo do necessário.  

Outras unidades básicas estariam sem medicamento ou com previsão de estoque abaixo de 60 dias. Mas, não foram nomeados os tipos de remédios e insumos em falta. 

“Quando nós [re]assumimos não havia situação adequada de medicamentos, várias unidades tinham falta. Algumas unidades também foram entregues sem médicos: Água Sul, Jockey Club, São Gonçalo, Clínica da Família, Parque Cuiabá e Dom Aquino já estavam com déficit de 6 médicos”, disse. 

A dívida nova de R$ 100 milhões, segundo a prefeitura, foi calculada com projeção no dinheiro que o governo do Estado teria repassado à Secretaria de Saúde Cuiabá, durante a intervenção, e que não entrou no orçamento deste ano. 

“Em 9 meses e meio, o governo repassou mais de R$ 100 milhões ao gabinete, isso soma mais do que foi repassado ao município nos meus 7 anos de mandato, então esse dinheiro não vai ser repassado de novo. E o gabinete fez o favor de gastar mais do que recebia. A dívida que ele deixou está acima dos R$ 100 milhões”, disse o prefeito Emanuel Pinheiro. 

O que disse o Gabinete de Intervenção?

Em resposta, o Gabinete de Intervenção divulgou nota informando que “todos os números de atendimentos médicos, ambulatoriais e de UTIs tiveram aumento porque o Hospital São Benedito estava praticamente fechado antes da intervenção assumir a saúde da capital; ou seja, só por essa informação já é possível constatar que trata-se de mais uma conversa fiada do prefeito Emanuel Pinheiro que, ao invés de trabalhar e garantir atendimento digno à população, cria cortina de fumaça para acobertar o caos que é sua gestão“.

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