Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) entregou nesta semana o estudo técnico que antecede o início do processo licitatório do transporte coletivo da Capital. O prazo era até 15 de maio. Na semana passada, Pinheiro garantiu que entregaria antes da data.
Inicialmente, a abertura do certame estava prevista para ocorrer em abril, mas acabou adiada por uma medida cautelar do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que suspendeu o reajuste tarifário. A última licitação realizada em Cuiabá ocorreu em 2002, ainda na gestão de Roberto França.
“Já começamos esse processo de melhorias e investimentos na área da mobilidade urbana, especificamente no que diz respeito ao transporte coletivo com a colocação de contêineres, estações, abrigos e pontos de ônibus modernos, novas estruturas e com todo conforto para o usuário que utiliza o transporte todos os dias, seja para o trabalho ou até mesmo momento de lazer. Com essa etapa da licitação, concluímos o ciclo da humanização na mobilidade urbana”, pontuou.
Diante da especificidade do tema, uma Comissão Especial de Trabalho, formada por membros das Secretarias de Gestão, Mobilidade Urbana e da Procuradoria Geral do Município foi criada. Essa comissão é responsável por analisar o estudo técnico e acompanhar todos os encaminhamentos contidos na próxima fase que é a licitação para escolha da nova empresa para operar no transporte coletivo. A comissão será presidida por um membro da pasta de Gestão.
Uma das exigências que serão estabelecidas para execução do contrato de serviços é que 100% da frota tem que ser adaptada para pessoas com deficiência, tem que disponibilizar conexão WiFi , carregadores de celular, câmeras de segurança, além do tempo de uso da frota que irá diminuir de 5 anos e meio de uso para 4 anos e meio, no máximo.
“Quero aqui registrar que um fator que irá contribuir e pontuar a empresa como ganhadora será aquela que apresentar o maior número de carros zero km com ar condicionado. Isso será um fator positivo e irá colaborar para que possamos alcançar a nossa meta, que é de conseguir num menor tempo possível, ter 100% da frota com ar condicionado. Hoje temos 15% da frota com ar, iremos pular para 30%”, ressaltou.
*Com assessoria