As eleições da Federação do Comércio de Bens, Serviço e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT), previstas para serem realizadas nesta terça-feira (29), foram adiadas pela segunda vez. A atual diretoria da federação teria dispensado os funcionários sob a justificativa de que a greve dos caminhoneiros em todo o país ainda estaria afetando a locomoção dos trabalhadores. Uma nova data foi marcada para 08 de junho, sexta-feira.

Em nota, a Chapa 01 – Renovação, oposição ao presidente Hermes Martins, afirmou que seus membros foram até a sede da entidade, “mas só encontraram os seguranças no estabelecimento”. A chapa é liderada pelo empresário José Wenceslau Souza Júnior, proprietário da Verdão Materiais para Construção.

“Enquanto todos os outros órgãos estão em plena atividade, a Fecomércio-MT usa como desculpa a paralisação dos caminhoneiros, a falta de combustível que já está praticamente normalizada, para liberar os funcionários do expediente. Desta forma impossibilitou a realização das eleições”, disse Wenceslau.

No dia 20 de maio, a juíza substituta da 7ª Vara da Justiça do Trabalho Claudirene Andrade Ribeiro deu uma decisão mantendo a realização da eleição o dia 21. Na ocasião, não houve o quórum mínimo de 2/3 dos delegados eleitores.

A Chapa 01 tenta impugnar a Chapa 02 – Fortalecimento Sindical, que tem Hermes Martins como candidato à reeleição. O argumento é que a chapa teria sido registrada um dia depois do fim da data limite para inscrição das chapas e diversos documentos teriam sido fraudados para dar legalidade ao ato. Assim, as eleições da Fecomércio-MT podem ter candidatura única.

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