Negócios

Por dia, 68 empresas mato-grossenses fecharam as portas em 2021

No total, o Estado contabilizou 24.899 empresas fechadas e 61% eram MEIs

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Por dia, 68 empresas mato-grossenses fecharam as portas em 2021
Foto: Ednilson Aguiar/O Livre

Em Mato Grosso, diariamente, 68 empresas encerraram as atividades em 2021. Isso resultou em um total de 24.899 negócios fechados, sendo 61,1% deles de microempreendedores individuais (MEI). Outros 35,1% eram de microempresas e o restante (3,9%) eram empresas de pequeno porte. Os números estão disponíveis no Atlas dos Pequenos Negócios 2022, do Sebrae. 

Ederaldo Lima, coordenador do curso de Administração da UNIC, avalia que essa é uma situação muito particular e factível, tendo em vista o momento em que o país está vivendo, que é a pandemia do coronavírus, que resultou no fechamento de muitas empresas, mas também na abertura de muitas outras.

Contudo, essa situação chama a atenção para um problema, segundo o professor, que é a necessidade do MEI ser visto como política de governo de empreendedorismo. “É preciso trabalhar e mostrar a maneira correta de utilizar e se tornar MEI”, aponta.

Pequeno porte em destaque

Se por um lado tivemos encerramento de atividades, por outro tivemos o início de uma trajetória. O Atlas traz ainda que foram abertas 75.868 empresas no ano passado, sendo a grande maioria delas (73%) do tipo MEI.

As microempresas aparecem logo em seguida, com 21% e em terceiro lugar estão as empresas de pequeno porte, com 5,2%. Número esse que colocou MT como o estado com maior proporção de EPP dentre as empresas abertas no período.

Lima explica que esse tipo de negócio é aquele cujo faturamento chega a R$ 4,8 milhões por ano e, em sua maioria, os empresários optam pelo Simples Nacional para ter benefícios tributários e trabalhistas.

“MT se destaca no ramo porque tem muito prestador de serviço, o comércio é forte e essas empresas estão na maioria inseridas no Simples Nacional”, reforça.

Teoria e prática

O docente pontua que a proporção de pequenos negócios dirigidos por pessoas que não têm nível superior e querem produzir, em todo o Brasil e, especialmente no MT, merece atenção. 

Lima contextualiza que desde a Revolução Industrial ocorreram várias mudanças na sociedade, a qual apresenta muita possibilidade de atuação com serviços. Os interessados não necessariamente têm nível superior, mas desejam empreender. 

Nesse ponto, defende o especialista, é importante estimular o estudo para que se possa agregar os conhecimentos teóricos à prática.

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