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Polícia Civil nega tortura, mas diz que casos confirmados serão punidos severamente

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Polícia Civil nega tortura, mas diz que casos confirmados serão punidos severamente

A Polícia Civil se manifestou na noite desta quarta-feira (17) sobre a prisão de um delegado e dois investigadores de Colniza (1.070 km de Cuiabá), suspeitos de crimes de tortura. A instituição garantiu que todas as denúncias são apuradas e garantiu que atos de tortura “não são uma realidade dentro das delegacias”.

Em nota enviada à imprensa, a instituição garantiu que a Corregedoria de Polícia acompanha todas as eventuais denúncias sobre condutas irregulares dos profissionais e que faz apuração rigorosa. Disse que, sendo comprovada alguma das denúncias, principalmente as de violação de direitos humanos, os responsáveis serão devidamente punidos – de forma “severa”, garantiu.

A instituição ainda disse que prestou apoio aos corregedores enviados à Colniza, a pedido do Ministério Público do Estado (MPE), para o cumprimento das três prisões, e que a Corregedoria “vai adotar todas as medidas cabíveis no âmbito administrativo disciplinar”.

Ainda na nota, a polícia observou que, no entanto, é preciso investigação técnica para que se garanta aos envolvidos “o devido processo legal, sobretudo diante da garantia da presunção da inocência consagrada pela Constituição Federal”.

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Por fim, a instituição disse que é cumpridora de leis, que tem como doutrina o respeito aos direitos fundamentais de qualquer cidadão e que, assim, resguarda suas ações na legalidade.

Operação

Um delegado e dois investigadores da Polícia Civil foram presos preventivamente, na terça-feira (16), pelo Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A operação foi denominada “Cruciatus”, em alusão a um feitiço de tortura da série de magia Harry Potter. Os mandados foram expedidos pela Comarca de Colniza.

Nesta quarta-feira, o Sindicato dos Investigadores de Polícia (Sinpol-MT) emitiu nota repudiando a divulgação do suposto caso de tortura. A instituição chegou a afirmar que vai processar todos que expuserem o caso. A justiça, porém, negou sigilo sobre o caso.

Os envolvidos passaram por audiência de custódia e foram encaminhados para o Centro de Custódia da Capital (CCC).

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