O inquérito que apurava a morte de João Gabriel Silva de Jesus, de 20 anos, foi finalizado e 7 pessoas foram indiciadas pela morte do jovem.
O rapaz foi morto a mando do Comando Vermelho por supostamente ser informante da polícia.
O crime aconteceu em dezembro de 2018, em Várzea Grande. No dia 18, o jovem desapareceu e seu corpo foi encontrado três dias depois, em avançado estado de decomposição.
De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), João Gabriel foi levado até o local onde foi assassinado, no bairro Jardim Eldorado, e teve o celular vistoriado por membros da facção criminosa.
Diante da suspeita de que ele repassava informações à polícia, o “tribunal do crime” decidiu pela morte da vítima, que sofreu tortura e espancamento.
Depois, João Gabriel foi atingido por disparos de arma de fogo. O corpo foi desovado no bairro Parque Paiaguás, na região do São Mateus.
Suspeitos
A polícia concluiu que 7 pessoas participaram do crime. No mês passado, dois suspeitos foram presos durante a Operação Comando da Lei.
Um deles seria o responsável por levar João Gabriel ao local do assassinato e também de entregar o celular para a vistoria pelos demais membros da facção criminosa. Os demais participaram de ações que auxiliaram no crime como sumiço da motocicleta da vítima, remoção do corpo até o local da desova.
Uma terceira pessoa foi presa preventivamente nessa quinta-feira (28). Outros dois suspeitos estão foragidos. Sobre os dois restantes, o delegado Caio Albuquerque explica que houve o indiciamento, sem prisão, devido a menor participação no crime.
Devido a lei de Abuso de Autoridade, as identidades dos suspeitos não foram divulgadas pela polícia.
Todos foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe, mediante crueldade e recurso que impossibilitou a defesa e à traição ou emboscada.
(Com informações da assessoria)