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Pesquisadoras de MT desenvolvem biomembrana para tratamento de queimados

Feita com látex e própolis, a biomembrana tem se mostrado eficaz, aceleraram a cura da pele e contendo inflamações que causam cicatrizes

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Pesquisadoras de MT desenvolvem biomembrana para tratamento de queimados
(Foto: RODNAE Productions / Pexels)

O tratamento ideal para lesões provocadas por queimaduras seria aquele que, ao mesmo tempo, controla o crescimento bacteriano na ferida, remove o tecido morto e estimula o crescimento de uma nova pele para cicatrização. Até agora, estas três funções não se encontram em um mesmo curativo. Mas um estudo conduzido por pesquisadoras mato-grossenses pode deixar a Medicina mais próxima desse ideal.

A pesquisa é coordenada pela doutora em genética e biologia molecular, Paula Cristina de Souza Souto, e desenvolvida pela pesquisadora e doutoranda Loyane Almeida Gamas Sales, ambas do campus universitário do Araguaia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Barra do Garças.

A inovação proposta pela pesquisa delas foi o desenvolvimento de uma biomembrana com a associação de dois componentes, látex e própolis, típicos da biodiversidade do Estado. E, até agora, o rpoduto apresentou características físico-químicas que indicam poder ser utilizado para o tratamento de queimadura.

(Foto: Profa UFMT Paula Cristina de Souza Souto)

Em estudos em animais, as biomembranas se mostraram eficientes, pois aceleraram o processo de cicatrização sem a necessidade freqüente de troca do curativo. Além disso, o processo inflamatório, que acontece em todo processo de cicatrização, foi controlado o que indica uma possível cicatrização da pele sem a formação extensiva de cicatrizes e marcas.

No projeto, elas usam borracha natural (derivada do látex de seringueira) associado à babosa e ao própolis de abelhas sem ferrão, conhecida como Bijuí. A pesquisa ainda busca outro produtos naturais de origem animal ou vegetal que possuam propriedades  cicatrizante e antimicrobiana.

A pesquisa é financiada pelo Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat).

(Com Assessoria)

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