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Pedro Taques diz que vai cortar ponto se greve do Detran for ilegal

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Pedro Taques diz que vai cortar ponto se greve do Detran for ilegal

Ednilson Aguiar/O Livre

Greve Detran Sinetran

Servidores do Detran protestaram no Palácio Paiaguás

O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que vai cortar o ponto dos servidores grevistas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), se conseguir na Justiça que a greve seja considerada ilegal. A categoria decidiu, em assembleia geral na segunda-feira (11), manter a paralisação, iniciada no mesmo dia, até receber uma proposta do governo estadual.

“Vamos cortar ponto se a greve for declarada ilegal. O cidadão não pode mais ser prejudicado pela greve do Detran”, afirmou Taques, em entrevista à rádio Mega FM, na noite de segunda. “E se a greve for legal, servidor em estágio probatório não pode fazer greve. O Detran tem uns 200 servidores que chamamos há 3 ou 4 meses”, completou.

Ele afirmou, também, que não vai negociar com os servidores grevistas. “Na gestão passada, os servidores do Detran não tiveram os aumentos devidos. Aliás, é a quarta greve do Detran. Eles já ficaram 72 dias em greve na nossa gestão”, afirmou.

Taques ainda tachou a mobilização do Detran de ideológica. “Greve tem que ser legal. Não pode ser com ideologia, com bandeira vermelha, com fora Temer”, disse. O governador afirmou, por outro lado, que a greve é um direito constitucional do cidadão e destacou que, no Senado, foi relator do projeto que regulamentou o direito de greve dos servidores públicos.

Outro lado

A presidente do sindicato do Detran, Daiane Renner, afirmou que a categoria não recebe aumento desde 2011. “Nas últimas semanas, o governo aprovou leis para várias categorias, como a Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente) e Sefaz (Fazenda). O servidor do Detran é a categoria que está há mais tempo sem reajuste. E o governo não apresentou proposta e pediu mais prazo para estudar”, relatou.

“A assembleia geral decidiu pela greve e agora o governo tem que nos procurar para apresentar uma proposta. Enquanto isso, estamos em greve”, afirmou a sindicalista à imprensa, horas antes da entrevista do governador.

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