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O pico já foi

Vigilância Sanitária e UFMT constataram que Cuiabá passou pelo pior da pandemia no dia 16 de julho

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O pico já foi
Imagem Ilustrativa (Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Comentado e calculado desde que o primeiro caso de covid-19 surgiu em Cuiabá, o pico da pandemia do novo coronavírus já passou pela Capital. Pelo menos essa é a conclusão de um estudo realizado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e divulgado pela Prefeitura nesta terça-feira (4).

Os números mostram que o pico foi atingido no dia 16 de julho e, a partir de agora, a tendência é que o número de novos casos ainda cresça, mas em proporção inferior às das semanas anteriores.

Trabalharam nesse estudo a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, o Instituto de Saúde Coletiva da UFMT, além do Departamento de Geografia e o de Matemática da universidade.

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Gerente da Vigilância Epidemiológica, Flavia Guimarães explica como foram feitas as projeções que indicam que Cuiabá já passou pelo pior da pandemia.

“Por meio de modelos matemáticos é feito o cálculo do Rt – índice que estima a reprodução do vírus na população -, usando dados referentes aos casos confirmados semanalmente. Para que possamos dizer que a epidemia está diminuindo de tamanho, o Rt tem se se manter menor do que 1 por várias semanas e é o que temos visto acontecer”, revela.

Segundo ela, entre 26 de julho a 1º de agosto, o Rt foi estimado em 0,80, valor semelhante aos de três semanas anteriores.

“Estes números sugerem uma redução da dispersão da epidemia, provavelmente ocasionadas pelas medidas de controles mais rígidas praticadas neste período”.

Flavia ressalta que, apesar da tendência de queda na curva epidemiológica, a queda nos casos se dá de forma mais lenta.

“Isso quer dizer que vamos continuar tendo muitos casos ainda, pois a disseminação do vírus ainda está acontecendo. Mas o número de infectados começará a se espalhar ao longo do tempo, até cessar”.

(Com Assessoria)

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