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“O agro será a mola propulsora da retomada econômica”, diz ministra durante encontro virtual com líderes do setor

Líderes do agro participam de encontro virtual para discutir sobre os impactos causados pela pandemia do coronavírus no setor

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“O agro será a mola propulsora da retomada econômica”, diz ministra durante encontro virtual com líderes do setor

Os impactos da crise causada pela pandemia do coronavírus sobre o agronegócio brasileiro foi tema de um evento virtual promovido pela plataforma Agrosaber.

Líderes do agro destacaram que o setor será fundamental para a retomada da economia do país e que oportunidades para consolidar o Brasil como um grande player no fornecimento de alimentos devem surgir.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, foi uma das convidadas para o debate e destacou dois “momentos” vividos com a chegada da covid-19, doença causada pelo coronavírus. “O primeiro foi um momento de pânico, e, depois, houve um movimento de retomada”, disse.

Processo de mudança

Para ela, nada será como antes e o processo de mudança faz com que o Brasil assuma um papel de destaque na retomada da economia em razão do seu protagonismo na produção de alimentos.

“Eu não tenho dúvida de que o agro pode ser o puxador, a mola propulsora dessa retomada. Temos terra, temos clima, temos água, produtores eficientes e mercados”, disse.

Grande fornecedor de alimentos

Conforme a ministra, o Brasil tem na crise a oportunidade de se firmar como um fornecedor de alimentos e fibras confiável, sem deixar de abastecer o mercado interno.

“Temos feito um esforço muito grande de abastecer internamente o nosso povo, o nosso país, com alimentos, pois somos autossuficientes em quase tudo, mas não podemos deixar de ser parceiros confiáveis daqueles com quem mantemos um relacionamento comercial”, afirmou.

Impactos causados pelo coronavírus

De acordo com os dados apresentados pela ministra, os impactos do coronavírus já podem ser vistos na comparação do primeiro trimestre de 2020 com o mesmo período do ano anterior.

As exportações tiveram quedas expressivas para a América do Norte (-15,4%), América do Sul (-13,5%) e Oriente Médio (-27,8%), mas cresceram nos embarques para a Ásia (+10,7%) e Europa (+1%). Abrir novos mercados é uma meta para o Brasil, na visão da ministra.

“Temos recebido muitos pedidos de informações para requerimento de novos certificados. Isso é um indicativo de que o mundo lá fora está preocupado e vê o Brasil como uma janela de oportunidades”, ponderou.

Além da ministra, também participaram do “encontro” o CEO da Companhia das Cooperativas Agrícolas do Brasil (CCAB Agro), Jones Yasuda, o vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, o engenheiro agrônomo e professor Xico Graziano e o ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi.

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