O Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (Nepre/UFMT), por meio do projeto de extensão “Ação afirmativa no Ensino superior: articulações de vivências e saberes na UFMT”, promove nesta quinta-feira (27), às 19h, um cine debate com o tema “Relações Raciais e desigualdades sociais”.
Será exibido, na ocasião, o curta-metragem “Como Ser Racista em 10 Passos” (Isabela Ferreira, 2018). O evento acontece no Auditório II (334) do Instituto de Educação, com entrada gratuita e certificação.
“Como Ser Racista em 10 passos é um curta provocativo. Traz à tona e confronta o racismo estrutural velado, através de situações sensíveis, normalizadas e naturalizadas que serão facilmente identificadas pelo público. O filme mostra a realidade cotidiana de pessoas negras comumente afetadas pelo racismo enraizado, por atitudes que vão além do verbalmente dito. O racismo é real e precisa ser discutido”, convida a sinopse.
O enredo de ficção, desenvolvido em cerca 13 minutos, partiu de uma disciplina do curso de Rádio e TV da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Produzido de forma independente, para além da academia, o filme é embalado pelos artistas nacionais e regionais, como Karol Conka, Preta Rara, Pachana e Costak, que compõem a trilha sonora.
O público-alvo da atividade consiste em estudantes de graduação e pós-graduação, professoras/es, membros de movimentos sociais e demais interessados nas discussões sobre relações raciais na sociedade brasileira. O objetivo do evento é oportunizar uma visão mais ampla das vivências de quem sofre os impactos causados pelo racismo, apontando desafios e as possibilidades de combatê-lo diariamente.
As discussões serão mediadas pela professora Ana Luisa Cordeiro, integrante do núcleo e do Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação (DTFE) e pelas estudantes de Ciências Sociais, Julia Karoline Santos e Luísa Nayara Soares Lamar.
A proposta é que, com a fala das convidadas, haja uma socialização de suas pesquisas e experiências de vida dando visibilidade para as suas vivências, pretendendo aumentar a capacidade de compreensão do público em relação a aspectos de racismo e opressões.
Mais informações pelo telefone (65) 3615-8447.