A equipe especial da Polícia Civil para dar seguimento nas investigações do caso conhecido como “Grampolândia Pantaneira” sofreu mais uma baixa nesta quarta-feira (9). Dessa vez quem saiu foi a delegada Luciana Batista Canaverde.
Ao lado da delegada Jannira Laranjeira e, mais recentemente, de Ana Cristina Feldner, Luciana seguia na condução de inquéritos que apuram esquema de interceptações telefônicas ilegais em Mato Grosso. O crime foi orquestrado dentro do próprio governo.
Há menos de dois meses, outro delegado também saiu das investigações. Trata-se de Rafael Mendes Scatolon. Ele foi redesignado para a Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Administração Pública (Defaz).
Na época, o diretor da PJC justificou que a Defaz passava por déficit no quadro de funcionários. Segundo ele, isso estaria “dificultando a prestação de serviço com qualidade e excelência”. Por isso, Rafael iria somar esforços.
A mesma justificativa foi dada para a saída de Luciana. Conforme nota da assessoria de imprensa, a Diretoria Geral considerou a “carência de delegados em diferentes áreas da instituição, diante de situações emergenciais e de interesse público”.
A vaga deixada por Luciana não deve ser substituída.