O ex-deputado estadual Mauro Savi não conseguiu autorização judicial para viajar para o exterior, como pretendia fazer no fim de outubro.

A decisão que nega o pedido é dessa quarta-feira (9), do desembargador Paulo da Cunha, relator das ações da Operação Bereré/Bônus no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

O pedido de autorização foi protocolado em setembro, e é necessário porque Mauro Savi cumpre medidas cautelares. Ele foi preso em maio de 2018, alvo da operação Bônus, e solto no final de agosto daquele ano.

Segundo a ação, Savi queria viajar entre os dias 25 de outubro e 4 de novembro. No entanto, o Ministério Público se manifestou contrário ao pedido. Da mesma forma decidiu o desembargador.

Paulo da Cunha destacou que o ex-deputado cumpre as cautelares “em virtude da gravidade concreta dos fatos lhe imputados”. O desembargador ainda observou que o objetivo da viagem é puramente lazer – o que pode ser feito no Brasil.

A Bônus é um desdobramento da operação Bereré, deflagrada em fevereiro de 2018 e que apurou desvio de R$ 30 milhões do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Pelo esquema, 58 pessoas foram denunciadas e se tornaram rés na justiça.

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